Os PWA (Progressive Web Apps) ganham cada vez mais espaço no ambiente mobile. Apesar de relativamente nova – a definição de PWA surgiu em 2015, mas a popularidade começou a aumentar de fato em 2018, com a chegada da versão 70 do Chrome – a tecnologia tem se mostrado uma boa alternativa aos aplicativos tradicionais.
Muitas vezes, a maior complexidade e custo para desenvolvimento acabam inviabilizando a criação de aplicativos. Além disso, um PWA, não requer acesso à loja de apps, instalação e cadastro, ao contrário dos apps nativos.
Basicamente, um Progressive Web App pode ser visto como um híbrido entre um site e um aplicativo mobile. PWAs usam scripts de execução em segundo plano (arquivos JavaScript), os service workers, que armazenam em cache os conteúdos e permitem um desempenho bastante superior, permitindo a execução off-line do app e o acesso ao armazenamento off-line. E eles podem exibir notificações push.
Por se tratar de uma aplicação web, normalmente os PWAs utilizam um espaço significativamente menor no armazenamento do dispositivo. Dessa forma, o risco de o usuário ter de remover por falta de espaço diminui bastante. E também há a vantagem de não ser necessário ir até a loja de apps, havendo a opção de instalar o PWA no momento em que o site é acessado.
Graças ao Chrome 70, os PWAs no Windows 10 funcionam como aplicativos tradicionais, que suportam notificações, Live Tiles e Cortana e podem ser acessados pelo Google Chrome, no menu Iniciar ou como um aplicativo de barra de tarefas.
Além dos computadores e celulares, os PWAs também podem estar presentes em smartTVs e dispositivos IoT.
Grandes lojas oferecem aplicativos que permitem recursos de fidelidade e desconto, além de uma melhor experiência com as compras. Mas a maioria dos clientes desses varejistas não tem interesse em baixar os apps. Os PWAs solucionam esse problema, pois podem ser executados quando se acessa a loja, fornecendo recursos adicionais que são executados como aplicativos comuns.
Vários casos de teste provaram que os PWAs melhoram drasticamente o engajamento, as conversões, a interação, as taxas de abertura de notificações push e o opt-in.Um dos casos de sucesso é da gigante chinesa Alibaba, que aumentou as conversões em mais de 70%!
O Pinterest lançou um PWA para substituir o acesso ao serviço, com aumento de 50% nos cliques em publicidade e um aumento de 40% nos gastos dos usuários que passaram mais de cinco minutos no site. O PWA superou não apenas o uso da Web para dispositivos móveis, mas também o uso de aplicativos para dispositivos móveis. Outras marcas, como Starbucks, Twitter, Burger King, Home Depot e até mesmo a NASA utilizam PWAs.
Ao contrário dos apps nativos, que tem sua própria loja (Play Store e App Store), ainda não existe um local para pesquisar por PWAs, o usuário sempre chegará através do site da empresa.
A Apple também tem apresentado uma certa morosidade para dar suporte decente aos PWAs, o que já era esperado, pois uma parte significativa de sua receita é oriunda da venda de aplicativos.
Mas, de qualquer forma, os PWAs finalmente transformam os navegadores em plataformas de aplicativos – aplicativos reais, que funcionam bem e atendem às expectativas. É uma tecnologia que chegou para ficar.
Se você quiser saber mais sobre PWA, entre em contato!
